sexta-feira, 30 de setembro de 2011

China começará montagem de sua própria estação espacial

Estação Espacial Chinesa

A estação espacial chinesa começará a ser construída bem antes do que os analistas ocidentais previam.

Apenas quatro meses depois dos primeiros indícios de uma estação espacial Made In China, o país divulgou os preparativos para o lançamento dos primeiros dois módulos.

O lançamento será feito da base de Jiuquan, no deserto de Gobi.

A data não foi precisamente divulgada, mas o lançamento deverá acontecer nos próximos 10 dias - 1º de outubro é o Dia Nacional da China.

Palácio Celestial

O primeiro módulo da estação espacial chinesa chama-se Tiangong 1, ou "Palácio Celestial".

A nave não-tripulada Tiangong 2 será a próxima, quando então será feito o primeiro teste de atracação, um elemento crucial da montagem e da operação de uma estação espacial.

A Tiangong 3 irá logo a seguir.

Quando pronta, a estação terá um módulo principal de 18,1 metros de comprimento, capaz de abrigar três astronautas (ou taikonautas) e dois módulos com laboratórios medindo 14,4 metros cada um.

Veja mais detalhes da estação espacial chinesa na reportagem

 

 

 

Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/05/2011

China apresenta planos de estação espacial

O projeto prevê que a estação espacial chinesa esteja pronta em 2020. [Imagem: Adaptado de Nature]

Ainda faltam dois voos dos ônibus espaciais para garantir o término da construção da Estação Espacial Internacional.

Mas já surgem no horizonte os primeiros sinais de uma estação espacial "Made in China".

Estação Espacial Chinesa

Depois de muitos acenos e especulações, oficiais ligados ao programa espacial chinês deram as primeiras informações sobre aquele que é considerado o próximo passo necessário dos voos tripulados do país - o estabelecimento de uma base permanente em órbita da Terra.

A estação espacial chinesa será muito menor do que a ISS, e menor mesmo do que a antiga estação russa MIR.

A estação terá um módulo principal de 18,1 metros de comprimento, capaz de abrigar três astronautas (ou taikonautas) e dois módulos com laboratórios medindo 14,4 metros cada um.

Haverá ainda pontos de atracação para uma nave tripulada e para uma nave de carga, que poderão ficar ligadas à estação ao mesmo tempo.

Os oficiais anunciaram também o lançamento de um concurso nacional para batizar a estação espacial chinesa.

Passo a passo

Seguindo os passos dos Estados Unidos e da antiga União Soviética, a China empreenderá uma série de missões preparatórias para o estabelecimento de uma ocupação permanente no espaço.

Até o final de 2011, será tentada a primeira atracação automática de duas naves chinesas não-tripuladas, a Tiangong 1 e a Shenzhou 8 - a Shenzhou 5 levou o primeiro astronauta chinês ao espaço. Essa capacidade é essencial para a construção e a operação de uma estação espacial.

Se tudo correr bem, duas naves Shenzhou tripuladas se unirão à Tiangong 1 em 2012.

As naves não-tripuladas Tiangong 2 e Tiangong 3 serão as próximas, fazendo os primeiros testes de laboratórios no espaço - a primeira terá uma missão de 20 dias e a segunda ficará no espaço por 40 dias.

O passo final será lançar os módulos definitivos da estação.

Compatibilidade espacial

Já fazem 20 anos desde que a China anunciou pela primeira vez a intenção de construir sua própria estação espacial. Mas lá, como no ocidente, o projeto enfrentou grandes controvérsias dentro da própria comunidade espacial, sempre às voltas com o dilema entre voos tripulados e uma exploração espacial robotizada.

A segunda opção é tida como mais barata e mais simples, enquanto a segunda é mais flexível e tem maior apelo junto ao público.

O projeto prevê que a estação espacial chinesa esteja pronta em 2020, uma época interessante, quando a Estação Espacial Internacional estará se aproximando do final de sua vida útil e com os primeiros problemas de obsolescência.

De olho em um mercado potencial, as autoridades chinesas afirmam que as docas de atracação da estação serão totalmente compatíveis com as da Estação Espacial Internacional, o que permitirá a recepção de naves dos Estados Unidos (NASA), Rússia (Roscosmos), Europa (ESA) e Japão (JAXA)

 

fonte :  inovaçaotecnologica

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