sábado, 8 de outubro de 2011

Chuva vermelha comprova existência de Aliens ?

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Dr. Milton Wainwright foi citado como tendo dito que a chuva vermelha carecia de DNA. Dr Wainwright nos pediu para deixar claro que atualmente ele não tem uma opinião sobre se a chuva vermelha contém DNA e que é físico Godfrey Louis, que é desse ponto de vista

Há uma pequena garrafa contendo um líquido vermelho numas das prateleiras do laboratório de microbiologia da Universidade de Sheffield. O líquido tem coloração escura e é, aparentemente, bastante desinteressante. Entretanto, se um grupo de cientistas envolvido estiver correto, o conteúdo do frasco é a primeira amostra de vida extraterrestre isolada pela ciência.


Dentro da garrafa está guardada uma pequena parte do que foi um dos mais estranhos incidentes já ocorridos na história recente da meteorologia. No dia 25 de julho de 2001, uma chuva vermelha cor-de-sangue caiu sobre o distrito de Kerala no oeste da Índia. E o inusitado fenômeno continuou nos dois meses seguintes, se estendendo por toda a costa. A chuva vermelha tingiu a roupa das pessoas de rosa, queimou folhas nas árvores, e, em alguns lugares, caiu em forma de lâminas escarlates.
As investigações realizadas sugerem que a chuva adquiriu esta curiosa tonalidade devido aos ventos que trouxeram poeira da Arábia e a despejaram em Kerala. Mas Godfrey Louis, um físico da universidade Mahatma Gandhi em Kottayam, recolheu amostras do fenômeno e afirma que esta conclusão não faz nenhum sentido: "Se você observar estas partículas no microscópio, poderá ver que elas não são poeira. Elas têm uma clara aparência biológica". Por isso, ao invés de adotar a teoria da poeira árabe, Louis decidiu apostar na idéia de que a chuva foi causada por um material semelhante às bactérias arremessadas sobre o planeta por algum cometa de passagem.

CONTRAPONTO

Obviamente, nem todos estão convencidos desta idéia. Muitos pesquisadores consideram-na altamente improvável. Um dos cientistas que respondeu à hipótese divulgada no site de Louis descreveu-a como: "Tolice !". Entretanto, uns poucos pesquisadores levaram a idéia a sério e estão dando continuidade aos trabalhos. Milton Wainwright, um microbiologista de Sheffield, está realizando testes com as amostras: "É realmente fácil afirmar que o conteúdo do frasco não é poeira. Também não há nenhum DNA nele [...] mas bactérias alienígenas não conteriam necessariamente DNA".
Um ponto crítico na hipótese de Louis é o tempo de duração da chuva. Dois meses é muito tempo para que ela tenha sido originada pela poeira carregada pelo vento. Além disso, uma das análises mostrou que as partículas continham 50 % de carbono e 45% de oxigênio, com traços de sódio e ferro, ou seja, consistente com a composição química de um material biológico. Louis também descobriu que, algumas horas antes da chuva começar, os moradores ouviram um forte estrondo que sacudiu as casas em Kerala. Somente a queda de um meteorito poderia ter causado este ruído, diz Louis. O bólido teria se desprendido de um cometa de passagem e caído na costa, espalhando os micróbios durante a queda. Eles se misturaram com as nuvens e caíram sobre o solo junto com a chuva.

Muitos cientistas aceitam a panespermia [idéia de que os cometas são fecundadores cósmicos, transportadores de material biológico através do Universo], e uns poucos pesquisadores, como Fred Hoyle, teórico inglês, chegam até a afirmar que a vida na terra se desenvolveu a partir de micróbios trazidos pelos cometas. Mas muitos pesquisadores dizem que o Louis está dando um pulo muito grande ao relacionar diretamente a estranha chuva vermelha com supostos micróbios interplanetários.

Fonte: The Observer

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