Investigação Antiga India Dr. Dillep Kumar Kanjilal
Pesquisador; Aleksander.L
Pesquisa produzida : Dr. Dillep Kumar Kanjilal
Essa é uma das historias jamais contada, que você não encontrará em livros academicos, pois os mesmo seguem o padrão ordotoxo cientistas.
Evidencia
ao fato de que as tecnologia baseada para area bélica não poderá ser
entregue para raça humana, por estarem ainda no estágio de bárbaros de
cunho altamente destrutivo. A história irá se repetir cedo ou tarde.
"Quanto maior as tecnologias maiores são suas responsabilidades"
Descomunais informações estarão disponível nesse tópico que servirá para posteridade.
Um post que destruíra o ceticismo. As maiores provas Extraterrestre estão na Antiga Índia.
Agradecimentos especiais ao Dr. Dillep Kumar Kanjilal "
No
Rig-Veda conhecem-se hinos dedicados aos gêmeos divinos «Aswins», aos
«Rbhus» e a outras divindades. Nesses hinos manifestam-se os primeiros
indícios de certas carruagens capazes de sulcar os ares levando a bordo
seres vivos. Esses veículos voadores recebem a designação de «rathas»
pela primeira vez no Rig-Veda (a tradução literal daquele vocábulo é
«veículo» ou «carro»).
Os «Rbhus» construíram um carro voador para os gêmeos «Aswins», que apareciam como médicos dos deuses.
Este
carro voador era extremamente cômodo. Podia voar-se com ele por todos
os lados e mesmo atravessar as camadas superiores de nuvens e percorrer o
céu». No hino refere-se que esses carros voadores eram mais rápidos que
o pensamento.
O
aparelho voador tinha grandes dimensões, era composto por 3 partes e
era triangular. Requeria pelo menos 3 pessoas ao seu serviço. O veículo
dispunha de 3 rodas que se recolhiam durante o vôo. Acrescenta-se que o
carro voador possuía 3 «pilastras».
Normalmente
o veículo voador era construído no Rig-Veda com metais como ouro, prata
ou ferro, mas o mais utilizado segundo os textos vedas era o ouro cujo
brilho maravilhava. Cravos ou objetos parecidos com pregos mantinham o
carro unido. Para fazer andar os supracitados carros celestes de combate
utilizavam-se fluidos cujos nomes não têm hoje tradução correta. As
palavras madhu e anna significam mais ou menos «mel» e «fluido».O carro evoluía com mais leveza que um pássaro dos céus, saía disparado em direção à Lua ou mesmo ao Sol e pousava na Terra com enorme estrondo.
Convém
referir que no Rig-Veda se mencionam diversos tipos de combustível
conservados em recipientes diferentes entre si. Ao mesmo tempo
especifica-se que o veículo ia para o céu sem qualquer ajuda de «tração
animal».
Quando
o veículo descia das nuvens, juntavam-se em terra grandes multidões
para presenciar a aterragem. Sem contar com os referidos pilotos, o
veículo celeste acomodava o rei Bhujyu, salvo do naufrágio, a filha de
Surya e a mulher Sandra, e ainda mais três pessoas. Por conseguinte, a
carruagem podia levar um total de 7 ou 8 pessoas. Além disso tinha
características anfíbias, pois podia pousar sobre o mar sem sofrer
qualquer dano, e dali alcançar a costa.
No
Rig-Veda 1.46.4. são mesmo referidos três carros de combate voadores
que entraram em ação em diversas operações de salvamento. Enumeram-se
trinta ações heróicas ou mais, entre as quais o resgate em naufrágios e
cavernas, em formações inimigas e câmaras de tortura. Segundo as
descrições do Rig-Veda, esses carros especiais de combate devem ter sido
muito espaçosos, executavam as mais diversas operações e as suas
descolagens faziam-se com enorme estrondo. Por outro lado, as suas
aparições eram grandiosas.
Algumas
palavras nos textos vedas requerem uma atenção muito especial devido ao
espinhoso nexo casual. Essas palavras são madhu, anna, trivi e
trïbandhura. A palavra madhu significa mais ou menos «mel» em sânscrito
clássico, e no entanto no dicionário equivale também a «soma» ou
«substância fluida».
Anna,
que normalmente se refere ao arroz cozido, representa aqui o suco do
arroz fermentado. Presume-se que queira significar uma mistura líquida
de álcool e suco soma, que se conserva e emprega como combustível. Aqui
há ainda outra coisa curiosa, a saber, o veículo voador deixava rasto de
rodas quando se movia por terra. Certos aparelhos voadores descolavam e
aterravam dentro de um horário determinado: 3 vezes durante o dia e
outras 3 durante a noite.
Na
passagem 1.166.4-5 do Rig-Veda, o vôo dos marut tem ares de realidade.
Os edifícios abanavam, os arbustos e as árvores pequenas ficavam
desenraizados, cavernas e colinas multiplicavam o eco da estrondosa
descolagem, e o céu parecia como se se enrugasse e desfizesse em bocados
com o fragor ensurdecedor do veículo voador.
A
este respeito gostava de dizer qualquer coisa sobre a palavra Vimana,
como perito. Esta aparece pela primeira vez na acepção de veículo voador
no Yajur-Veda, 17.59. Antes, o vocábulo tinha tido diversas aplicações,
por exemplo, «aerotermo», «calculador do dia» ou «criador do céu». Em
todas estas acepções, a palavra está relacionada com a vastidão do
firmamento e a sua medição. Ora bem, no Yajur-Veda 17.59 e segs.
descreve-se taxativamente o Vimana como veículo voador. Essa palavra
nesses versos empregada no nominativo representa qualquer coisa que
«enche de esplendor o firmamento», «ilumina toda a região», «contém uma
substância fluida» e pode seguir o nascer do Sol e o pôr-do-sol, bem
como da Lua. Na literatura clássica e em todos os puranas, vimana é o
nome genérico para designar um veículo voador.
Os
seguintes extratos da epopéia épica Ramayana demonstram como se
empregam os vocábulos vimana e ratha para designar objetos voadores:
«E
ele subiu, juntamente com Khara, para o veículo voador que estava
decorado com jóias e rostos de demônios. Este moveu-se com um estrondo
semelhante ao trovão vindo das nuvens.» (3.35.6-7)
«Sobe
para esse veículo adornado com jóias que pode andar pelo ar. Depois de
ter seduzido Sita (a mulher de um rei) podes ir onde quiseres;
levá-la-ei, pêlos caminhos do ar, até Sri Lanka (hoje Ceilão). Assim,
Ravana e Maricha subiram para o veículo aéreo que se assemelhava a um
palácio («vimana») (3.42.7-9)
«Tu, infame, julgarás poder alcançar o bem-estar através desse veículo aéreo?» (3.30.12)
«Então
o próprio veículo aéreo que tem a velocidade do pensamento apareceu de
novo em Lanka com as pobres Sita e Trijata.» (4.48.25-37)
«Este é o notável veículo aéreo puspaka, que brilha como o Sol.» (4.121.10-30)
«O objeto voador adornado com um cisne elevou-se no ar entre ruídos ensurdecedores.» (4.123.1)
«O objeto voador adornado com um cisne elevou-se no ar entre ruídos ensurdecedores.» (4.123.1)
«Todas as mulheres no harém do rei Sugriva concluíram rapidamente as decorações e subiram para o aparelho aéreo.» (4.123.1-55)
Os
textos do Ramayana descrevem veículos celestes que acabam em bico,
movem-se com extraordinária rapidez e têm uma carapaça que reluz como o
ouro. Os veículos celestes continham diversas câmaras e mostravam
pequenas janelas enfeitadas com pérolas. No seu interior havia salas
cômodas e ricamente decoradas. Os andares inferiores estavam dotados de
vidros, e todo o espaço interior tinha tapetes e paredes revestidas. Os
veículos eram muito espaçosos e tinham acessórios luxuosos.
Os
veículos aéreos descritos no Ramayana podiam transportar 12 pessoas.
Partiam do Sri Lanka de manhã e chegavam a Ayodhaya à tarde, depois de
aterragens intercalares em Kiskindhya e Vasithasrama. Assim, esses
veículos cobriam uma distância de uns 2.800 quilômetros em 9 horas. O
que equivale a uma velocidade de 320 Km/h. A palavra vimana emprega-se
nas passagens citadas para designar o veículo voador, com exceção de
dois casos.
As
passagens até agora expostas não permitem inferir que uns seres
«divinos» ou «celestiais» tivessem conduzido aqueles veículos celestes.
As construções voadoras foram utilizadas por pessoas do topo da
hierarquia, digamos, famílias soberanas ou chefes militares. No entanto,
em toda a literatura sânscrita faz-se constar repetidas vezes que a
técnica de construção de objetos voadores provém dos deuses. Ainda
assim, estabelece-se uma clara distinção entre os deuses nas suas
gigantescas cidades espaciais e as pessoas eleitas que podem visitar
essas cidades apenas em casos excepcionais.
Assim,
quando se descreve a viagem de Arjuna ao céu diz-se que Arjuna deve
atravessar muitas regiões celestes e de passagem apercebe-se de centenas
de outros veículos aéreos. Alguns desses veículos aéreos encontram-se
em pleno vôo, outros sobre o chão, e outros ainda a ponto de se
elevarem.
Os
textos do Sabhaparvan proporcionam indicações pormenorizadas sobre esses
«seres celestes». Segundo parece, estes chegaram à Terra em tempos
remotos para estudar os humanos. Moviam-se à vontade pelo espaço e sobre
a terra. Descrevem-se diversas construções chamadas «sabha» que
traçavam as suas órbitas no céu, pausadamente, como os satélites atuais.
Do
interior desses satélites gigantescos que hoje se chamariam construções
ou cidades espaciais saíam, a voar, «vimanas» de tipos muito diversos.
Essas construções espaciais eram de um tamanho gigantesco e brilhavam
como prata, no céu. Continham víveres, bebidas, água e todas as
comodidades da vida concebíveis, assim como armas horríveis com a sua
munição.
Uma
dessas cidades espaciais que giravam permanentemente sobre o próprio
eixo chamava-se Hiranyapura, o que se pode traduzir como «cidade do
ouro». Tinha sido construída por Brama para as «diabas» Pulama e Kalaka.
Esta cidade espacial era inexpugnável, e as duas diabas alcançavam
êxitos tais com a sua defesa que até os próprios deuses se mantinham a
uma distância prudente da cidade espacial.
Contudo,
acabou por correr uma batalha. Os capítulos 168, 169 e 173 do
Vanaparvan (parte integrante do Mahabharata) descrevem-na. Arjuna, o
herói divino do Mahabharata, tinha uma dívida pendente para com as
diabas da cidade espacial, que se multiplicavam de forma alarmante.
Quando Arjuna se aproximou da estrutura espacial, as diabas
defenderam-se com armas prodigiosas. Eis aqui um extrato:
«Houve
uma batalha espantosa, durante a qual a cidade aérea saiu disparada
para o céu e depois aproximou-se de novo da terra enquanto oscilava de
um lado para o outro. Depois de uma luta longa e estrondosa, Arjuna fez
um disparo tão destruidor que a cidade rebentou em bocados e estes
caíram na terra, um a seguir ao outro. As diabas sobreviventes surgiram
das ruínas e continuaram a combater, obstinadas. Por fim todas as diabas
foram aniquiladas. Indra e os restantes deuses engrandeceram Arjuna
como herói.»
No
Vanaparvan há ainda outras cidades espaciais que giram sobre os
próprios eixos. Chamam-se Valhayasi, Gaganacara e Khekara. No
Sabhaparuan descrevem-se estruturas muito peculiares que o deus Maya fez
construir e transportar para essas cidades espaciais. (A designação
dessas estruturas é insusceptível de uma tradução clara. Da raiz pode
inferir-se qualquer coisa como «espaços repletos». Parece significativo a
este respeito o fato de que estações orbitais autênticas girassem em
volta da Terra e tivessem aberturas que serviam de hangares para dar
entrada a objetos voadores menores. Estas descrições antigas
assemelham-se aos projetos e esboços atuais para a construção do habitat
espacial.
Por
um lado, os objetos voadores partiam do habitat espacial em direção à
Terra, e por outro esses mesmos veículos voadores eram construídos na
própria Terra. A maior parte deles recebia o nome de vimana. Só no
Mahabharata há 41 passagens onde os «vimana» voadores são mencionados.
Muitas
vezes torna-se difícil distinguir entre os vimanas procedentes das
cidades espaciais e os construídos na Terra. Talvez os parágrafos que se
seguem sirvam para o confirmar:
Os deuses criaram esse dispositivo mecânico com uma finalidade concreta.
A pessoa eminente que subiu para o veículo celeste teve a admiração dos deuses.
Ah,
Uparicara Vasu! A espaçosa máquina voadora irá até ti, e se te
acomodares nesse veículo, serás o único ser humano a assemelhar-se a uma
divindade.
Através do feitiço de uma oração, o deus Yama foi para Kunti num veículo aéreo.
Ah,
descendente de Kurus, essa pessoa malévola desceu dessa carruagem
voadora que pode mover-se para frente por todos os lados e é conhecida
como «saubhapura».
Quando
ele desapareceu do campo visual dos mortais, elevando-se muito alto no
céu, distinguiu milhares de veículos aéreos estranhos.
Ele,
o predileto de Indra, entrou no palácio divino e viu milhares de
veículos voadores para os deuses, uns postos de lado, outros em
movimento.
Os
grupos de marut chegaram em veículos aéreos divinos, e Matali, depois de
ter falado desta maneira, levou-me (Arjuna) na sua carruagem voadora e
mostrou-me os outros veículos aéreos.
Do
mesmo modo, os homens movem-se pelo céu em veículos aéreos que eles
próprios decoram com cisnes e são tão cômodos como palácios.
O grande senhor proporcionou-lhe um veículo aéreo que se movia sozinho.
Em
diversas passagens dos significativos textos pertencentes à literatura
budista, encontra-se o conceito «vimana» com o significado de veículo
aéreo. Por exemplo, no Vimana Vatthu, parte integrante do Mahavamsa,
citam-se os soberbos lugares chamados vimanas que serviam de morada para
os espíritos venturosos.
Também
se fala de um palácio rutilante que se balança no ar. Alguns eruditos
tendem a interpretar o conceito vimana na literatura budista como
palácio que servia de morada a deuses e espíritos venturosos. No
entanto, a palavra vimana emprega-se muito raramente em relação a
moradas humanas. Assim, a expressão vimana representa claramente um
veículo aéreo, na primeira parte do Sulavamsa. A descrição textual é a
seguinte:
«
A
gigantesca cidade estava repleta de centenas de carruagens aéreas
feitas com ouro, pedras preciosas e pérolas, pelo que se assemelhava a
um firmamento estrelado.»
A
maior parte da literatura budista entende o conceito vimana com o
significado de um palácio ou carruagem aérea celeste e locomóvel. E com
este sentido que o utilizam a literatura veda e os purana, e mais tarde a
literatura clássica. Três exemplos bastam para o ilustrar:
A grande divindade desceu da carruagem aérea.
O veículo aéreo divino governado por Matali chegou do céu.
Quando
o rei Supama foi jogar dados, a sua mulher Susroni desceu do veículo
aéreo. Nas obras de Kalidasa encontra-se outra referência autêntica aos
veículos voadores. Este escritor da Índia antiga descreve com
minuciosidade gráfica e precisão científica o vôo realizado por Rama do
Sri Lanka até Ayodhaya:
«Quando
ele alcançou as alturas, abriu-se à sua vista o cenário panorâmico do
mar ondulante, dos animais marinhos e das formações subaquáticas. O
contorno do mar parecia a aresta de uma apertada roda de ferro.»
«A
carruagem aérea moveu-se para cima e para baixo muitas vezes, entre as
nuvens, de seguida desceu às camadas mais baixas, onde voam pássaros, e
depois subiu de novo para as 'rotas dos deuses'.»
«Após
uma travessia sobre parte do oceano, alguns rios, lagos e uma ermida, a
carruagem aérea celeste pousou em Uttarakosala. Os humanos que se
juntaram junto ao lugar onde ficou imóvel contemplaram-no estupefatos,
Rama abandonou-o por uma elegante escada de metal resplandecente.»
«Depois do encontro, Rama e Bharata, acompanhados por outros, subiram pela mesma escada para o veículo celeste engalanado com bandeirolas. Bharata rendeu homenagem a Shita, que estava sentada no interior do aparelho voador.»
«Depois do encontro, Rama e Bharata, acompanhados por outros, subiram pela mesma escada para o veículo celeste engalanado com bandeirolas. Bharata rendeu homenagem a Shita, que estava sentada no interior do aparelho voador.»
«O
veículo voou lentamente cerca de um quilometro, a seguir apressou o
andamento e pouco depois alcançou Ayodhaya, a capital de Rama.»
Em
suma, uma descrição muito gráfica de uma viagem aérea ao longo de 2.900
Km, mais ou menos. Concretamente desde o Sri Lanka até Ayodhaya,
passando por Setubandhan, Mysore e Allahabad. Kalidasa menciona alguns
pormenores desconcertantes que nos fazem pensar em vão. Quando o rei
Dusyanta desceu do veículo aéreo de Indra, observou atônito que as rodas
do veículo não levantavam pó nem faziam barulho, embora todas elas
girassem. Estupefato, percebeu que nenhuma das rodas tocava no chão.
Matali indicou que isto se devia à qualidade superior do veículo de
Indra. Isto confirma a suposição de que há duas categorias de veículos
aéreos: os fabricados e utilizados pelos deuses; e os procedentes de
oficinas terrestres .
A história dos dois irmãos
Pranadhara e Pajyadhara exemplifica a construção terrestre de veículos
aéreos, automáticos e independentes. O veículo que ambos construíram
conseguiu percorrer 3200 quilômetros sem parar; e os heróicos irmãos
abandonaram o seu país nesse aparelho voador para alcançar um continente
remoto.
Nesse
mesmo relato são descritos uns autômatos mecânicos com aparência
humana. Por último, na mesma fonte é narrada a viagem do rei
Narabahanadutta num gigantesco veículo aéreo. Esta carruagem celeste
colossal podia transportar umas mil pessoas, e segundo se conta tinha
levado muitos humanos para Kausambi.
O
Kattrasaritsagar é uma coleção de crônicas de diversas épocas que
contém tradições históricas e lendas de tempos pretéritos. Também lá se
fala de um veículo aéreo que «nunca precisava de encher os depósitos» e
transporta pessoas para um país longínquo que ficava para lá dos mares.
Dessas histórias tradicionais e sagas infere-se que os homens da Índia
antiga conheciam a máquina voadora nas suas mais diversas versões.
Acrescentemos apenas isto: do mesmo modo, há incontestáveis indicações
sobre dispositivos técnicos e mecânicos como clepsidras, autômatos,
aparelhos de rega mecânicos, pássaros artificiais e produção de nuvens
artificiais.
Segundo
refere o Mahabharata, Viswakarma e outros, concretamente os chamados
descendentes dos deuses, em busca das origens dessa antiqüíssima ciência
de voar, agiram como «arquitetos principais dos deuses» e fabricaram
carruagens voadoras. Uma parte desse saber chegou até aos homens.
Há
uma informação adicional no Sabhaparvan do Mahabharata em que se alude a
Maya, o arquiteto-chefe dos «demônios», dizendo que não só projetava
máquinas voadoras mas também cidades espaciais gigantescas, conhecidas
pelo nome de «gaganacarasabha».Além disso, alguns palácios maravilhosos
levavam a marca do seu saber como projetista. Se se seguir esse rasto
até ao fim descobrir-se-á nos textos do Samaranganasutradhar que o
próprio Brama em tempos imemoriais construiu cinco naves aéreas muitos
espaçosas que tiveram mesmo um nome (1 Vairaja, 2 Kailasa, 3 Puspaka, 4
Manika, 5 Tribistapa.
Os
donos dessas prodigiosas naves ou cidades aéreas foram Brama, Xiva,
Yama e Indra. Na mesma obra formula-se um princípio fundamental da
construção de palácios que tem uma importância decisiva para os templos
indianos. Ao fim e ao cabo representa categoricamente o critério de que
templos e palácios foram construídos como cópias arquitetônicas de
carruagens aéreas celestes.
Em
diversas obras, por exemplo no Manasara do século VII DC., é confirmada
essa informação arcaica. Paleios e templos harmonizam-se com os antigos
veículos voadores pela sua projeção horizontal e edificação. Os templos
gigantescos foram reproduções reduzidas das formidáveis estruturas
espaciais, e os pequenos templos locais simbolizam as carruagens
voadoras dos seres subalternos.
Assim
se traçou uma divisória muito clara entre os veículos celestes
utilizados pelos deuses e os dos mortais. Com essas antiqüíssimas
tradições indianas põe-se a questão de saber se os seres divinos que
subiam para os aparelhos voadores tinham corporeidade ou não. Se se
catalogarem os deuses como seres conceitos abstratos ou personificações
dos elementos naturais, desmentir-se-á a representação de seres vivos
que viajam entre a Terra e o espaço cósmico em estruturas semelhantes a
aeronaves. Se pelo contrário se atribuírem a esses deuses atividades e
caráter humanos, as contradições serão patentes.
Ora
bem, os textos vedas asseguram taxativamente que houve 35 deuses
celestes desse tipo. Por outro lado, os purana estabelecem em cem o
número de ashuras celestes. Os textos vedas descrevem os gêmeos divinos
«Aswins» como seres muito jovens. Além disso possuem formas e qualidades
humanas. Sayana comenta ainda com grande clareza no Rig-Veda que os
deuses tinham regressado à Terra vindos de um lugar remoto «no céu».
YàsKà,
o autor do Nirukta, opta por uma solução de compromisso a respeito do
antiqüíssimo debate entre eruditos sobre a natureza espiritual ou
corporal dos deuses. Ele representa o critério de que ambas as partes
têm razão. Os deuses eram ora corporais ora espirituais. No entanto,
certas investigações contemporâneas sobre as características principais
das divindades vedas defendem a noção de que os deuses foram seres
corporais que irromperam no nosso sistema solar a muito tempo atrás.
O
Mahabharata, que se baseia nas fontes originais, descreve esses deuses
como seres corpóreos que não suam nem pestanejam, parecem eternamente
jovens e cujas «coroas» (talvez se pretenda designar os raios em volta
do corpo) nunca enfraquecem.
Dada
a multiplicidade de objetos voadores descritos há que perguntar como é
possível que um saber tão profundo e valioso possa ter caído no
esquecimento, e por que ainda não "foram encontradas relíquias
arqueológicas concretas dos aparelhos" voadores. Mas ao progredir na
investigação revela-se que entre os pioneiros técnicos houve muito
poucos que dominassem a ciência do aparelho voador. Visvakarma e Maya
foram dois deles. Consequentemente, o uso dessa tecnologia ficava
circunscrito ao escol e não chegava à «arraia-miúda».
Hoje
em dia continua a ser assim; só os mais abastados ou os homens de
negócios podem desfrutar das travessias aéreas, enquanto as massas
populares dos países em desenvolvimento só sabem da existência desse
meio de transporte.
A
tecnologia aeronáutica da Antiguidade foi um segredo zelosamente
guardado. Além disso, os indianos antigos tinham o hábito de
circunscrever os diversos aspectos do saber a um estreito círculo de
mestres e discípulos. Os próprios deuses impuseram aos seus discípulos
humanos o dever de não revelar às pessoas profanas os segredos do
aparelho voador. O abuso dessa ciência antiga foi castigado com penas
espantosas.
No
Samaranganasutradhar determina-se sem rodeios que a invenção dos
pormenores técnicos ou dos componentes do aparelho deve permanecer
secreta. O comentário de Vaimanika Sastra no Bodhananda especifica que
só o detentor de todos os segredos do vimana podia chefiar o vôo. Antes
de fazer experiências de vôo, os futuros pilotos deviam aprender os
trinta e dois segredos do vimana. Uma vez que os vimanas não serviam
apenas como meios de transporte, mas também como armas estratégicas,
compreende-se bem essa reserva absoluta a respeito da sua composição e
fabrico.
Outras
razões que fizeram que a arte de voar praticada por humanos e deuses
caísse no esquecimento foram as batalhas e catástrofes ocorridas vários
milênios antes do nascimento de Cristo. Segundo um grupo de astrônomos
indianos, a batalha de Khuruksetra deu-se por volta de 3.102 AC.
Chega-se
a esta data devido a várias observações astronómicas que os textos
antigos citam em relação com essa batalha. Outros astrônomos afirmam que
a grande batalha da guerra bharata remonta ao ano 2.449 AC, enquanto na
opinião dos eruditos europeus essa conflagração terá corrido por volta
de 1.000 AC. Os sábios indianos conservadores fixam o aparecimento dos
quatro Veda, dos Brahamana e dos Upana entre 6.000 AC e 2.000 AC, e
alguns deles atribuem-lhes uma antiguidade muito maior. Um sábio
ocidental tão cabal e arguto como H. Jacobi garante mesmo que os Veda
apareceram em 4.500 AC.
No
Mahabharata são descritas enormes destruições ocasionadas pelas
poderosas armas dos deuses. A monstruosidade das situações descritas só é
comparável aos desastres da guerra atômica atual. Aquelas destruições
foram tão horripilantes que os sobreviventes precisaram de muito tempo
para organizar uma nova sociedade. Nesse intervalo ou período obscuro do
saber perderam-se todos os conhecimentos científicos sobre o uso das
máquinas voadoras.
O
aniquilamento universal encontra-se pormenorizado nos diversos textos
sânscritos. As catástrofes que assolaram a civilização humana ficaram
descritas não só nos Veda e nos Purana, mas também na literatura
clássica indiana posterior. As sucessivas vagas exterminadoras tiveram
diversas causas, entre as quais, na literatura sânscrita, se escolhem as
seguintes:
Perturbações cósmicas (guerras divinas)
Catástrofes naturais, como sismos e inundações
Guerras regionais e universais
Segundo
as tradições indianas, a civilização humana é muito antiga e não pode
ser classificada nos limites temporais que a investigação lhe atribui.
Por todas estas razões não é de estranhar que não apareça qualquer
relíquia de aparelhos voadores nos jazigos arqueológicos. Hoje em dia
encontram-se na Europa muito poucas relíquias da Primeira Guerra
Mundial, è aqueles que quiserem admirar as recordações da Guerra dos
Trinta Anos poderão fazê-lo, quando muito, nos museus.
Mas
os textos sânscritos indianos não falam de alguns séculos, mas sim de
vários milênios. Por isso não pode surpreender-nos que o saber sobre a
utilização de máquinas voadoras tenha sido assimilado nos tempos dos
Veda e frequentemente entrelaçado com lendas. Embora os estragos da
guerra e as subseqüentes catástrofes tenham anulado certamente o saber, a
planificação e o fabrico de antiqüíssimos aparelhos voadores, a
recordação ficou viva sob uma forma épica. Algumas componentes dessa
recordação arcaica vivem ainda hoje no folclore, por exemplo, nos
dragões voadores chineses ou nos carros divinos indianos.
Fica
no ar uma pergunta: por que é que os homens imitavam os veículos
divinos na edificação dos seus templos? Há vários milênios essas
estruturas celestes foram para os humanos, qualquer coisa
incompreensível, divina, que impressionou profundamente a sua
imaginação. Ergueram-se palácios, com servidores (sacerdotes) e todas as
comodidades imagináveis, destinados a esses deuses. No âmbito religioso
chama-se «templos» a esses palácios.
Durante
a construção procuraram imitar as diversas estruturas voadoras dos
seres celestes, de maneira a que os deuses se encontrassem sobre a Terra
tão bem como nas suas residências celestes. Os primeiros deuses
chegaram de pontos do Universo imensamente distantes.
Segundo
se lê no Vanaparvan, habitavam cidades fora da Terra, com dimensões
extraordinárias e muito confortáveis. Lê-se ainda sobre uma dessas
cidades que era luminosa, muito bela, e tinha muitas casas. Havia lá
árvores e cascatas. A urbe tinha quatro entradas, custodiadas por guardas, todos eles apetrechados com as mais variadas armas.
No
capítulo 3 do Sabhaparuan (parte integrante do Mahabharata) são
analisadas as ditas cidades espaciais. Aí se diz que Maya, o arquiteto
dos Asura, tinha projetado para Yudhisthira, o mais antigo dos Pandava, um soberbo salão nobre de ouro, prata e outros metais para ser enviado para o céu, tripulado por 8000 trabalhadores.
Quando
Yudhisthira perguntou ao sábio e versado Narada se já se tinha
construído antes uma sala tão maravilhosa como aquela, Narada respondeu
que já tinham existido recintos celestes semelhantes para cada um dos
deuses: Indra, Yama, Varuna, Kuvera e Brama. Essas cidades celestes encontravam-se permanentemente no espaço universal. Dispunham de todos os meios para uma vida cômoda.
Sobre
a cidade espacial de Yama pode ler-se que era rodeada por um muro
branco de um esplendor deslumbrante quando a estrutura seguia o seu
caminho no céu. A literatura sânscrita transmite mesmo as dimensões
dessa estrutura celeste.
A cidade espacial de Kuvera parece ter sido a mais bela de toda a galáxia.
Media (convertendo para as medidas de hoje) 550 por 800 quilômetros; estava
suspensa no ar e cheia de inúmeros edifícios com reflexos dourados. As
descrições de cidades voadoras semelhantes são, desde data imemorial,
componente perene das antigas epopéias indianas de autenticidade
inquestionável.
A
dificuldade baseia-se na impossibilidade de captar hoje em dia o
significado de expressões como vaihayasi (= voar), gaganacara (= ar), ou
vimana (= aparelho voador). Só o saber acerca da técnica moderna
permite uma interpretação razoável.»
Texto do Dr. Dillep Kumar Kanjilal "
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